Eclipse lunar total acontece domingo (7), mas sem visibilidade no Brasil
7,19 bilhテオes de pessoas -cerca de 85% da populaテァテ」o mundial- estarテ」o na テ。rea de incidテェncia do fenテエmeno

7,19 bilhテオes de pessoas -cerca de 85% da populaテァテ」o mundial- estarテ」o na テ。rea de incidテェncia do fenテエmeno

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Brasil
FLORIANテ撤OLIS, SC (FOLHAPRESS) - Os brasileiros ficarテ」o de fora do maior eclipse lunar desde 2022, que acontecerテ。 neste domingo (7). A boa notテュcia テゥ que o ON (Observatテウrio Nacional), vinculado ao Ministテゥrio da Ciテェncia, Tecnologia e Inovaテァテ」o, transmitirテ。 a chamada "Lua de Sangue" ao vivo no canal da instituiテァテ」o no YouTube, a partir de 12h.
ツSegundo o site Time and Date, 7,19 bilhテオes de pessoas -cerca de 85% da populaテァテ」o mundial- estarテ」o na テ。rea de incidテェncia do fenテエmeno. No Brasil, o acontecimento seria visテュvel caso o eclipse nテ」o se iniciasse テs 12h28 no horテ。rio de Brasテュlia: a Lua ainda nテ」o terテ。 nascido neste lado do planeta.
Por exemplo, o eclipse penumbral -quando o satテゥlite natural receberテ。 algum grau de luz solar- iniciarテ。 a partir das 17h21 em Natal. Mas テs 17h55 o evento jテ。 acabarテ。.
Mesmo assim, a ocorrテェncia serテ。 imperceptテュvel, explica a astrテエnoma do ON Josina Nascimento. "Quem estiver nesses lugares, nテ」o verテ。 nada. Primeiro, a Lua estテ。 nascendo e saindo da penumbra. Nテ」o se vテェ diferenテァa nenhuma. Outro problema テゥ que テゥ muito difテュcil ver a Lua nascer", diz.
A cientista conduzirテ。 a transmissテ」o do observatテウrio ao lado de profissionais e amadores.
A etapa total durarテ。 82 minutos. Em torno de 4,9 bilhテオes de pessoas conseguirテ」o enxergar o fenテエmeno do comeテァo ao fim, desde que o cテゥu esteja sem nuvens. As regiテオes de melhor observaテァテ」o serテ」o a parte central da Europa e テ《ia, a costa leste da テ’rica e a regiテ」o oeste da Austrテ。lia, alテゥm da Antテ。rtida.
O eclipse acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, bloqueando a incidテェncia solar no satテゥlite terrestre. Com isso, a "borda" da Terra terテ。 iluminaテァテ」o avermelhada. Esse brilho iluminarテ。 a Lua, fazendo com que tenha o tom avermelhado.
Em alguns locais, contudo, a Lua poderテ。 ficar azul, apesar dessa possibilidade ser mais difテュcil. Isso acontece quando os raios de luz atravessam a camada de ozテエnio antes ou depois do momento de totalidade do eclipse. Esse gテ。s tem maior capacidade de dispersar fテウtons -partテュculas de luz- azuis, explica o professor do Instituto de Astrofテュsica da Pontifテュcia Universidade Catテウlica do Chile Thomas Puzia.
"Se tivermos a perfeita geometria do eclipse, com a faixa ao redor da atmosfera dispersando e refletindo mais fテウtons azuis [acontecerテ。 o fenテエmeno]", explica ele, que registrou a Lua azul com sua equipe em Santiago em 13 de marテァo. "Nテ」o テゥ tテ」o difテュcil de ver. Se observarem com foco ao lado da Lua, a retina pode perceber a mudanテァa de cores. Vi com meus olhos, mas se vテェ melhor com uma cテ「mera. テ um fenテエmeno super interessante."
Para os que estテ」o fora das Amテゥricas, a observaテァテ」o テゥ segura e nテ」o implica riscos テ visテ」o, ao contrテ。rio de um eclipse solar, diz Puzia. "テ noite, estamos acostumados com a escuridテ」o. Se observarmos com telescテウpios ou binテウculos potentes, em um primeiro momento, a Lua cheia pode ser desagradテ。vel para a vista porque テゥ muita luz em pouco tempo para adaptaテァテ」o, mas nテ」o テゥ perigoso."
O prテウximo evento do tipo acontecerテ。 em 2 de marテァo de 2026, mas sテウ parte serテ。 visテュvel no Brasil. Em 26 de junho de 2029 terテ。 outro, visテュvel em todo o paテュs, se o tempo permitir. E esse, para compensar, terテ。 duraテァテ」o mテ。xima: 1h42.
No prテウximo dia 21 de setembro, acontecerテ。 um eclipse parcial do Sol, mas sテウ poderテ。 ser visto na Antテ。rtida, segundo Nascimento, do ON. "Sempre que acontece um eclipse da Lua, ou jテ。 teve ou terテ。 um solar. Eles costumam andar de mテ」os dadas", diz ela.
Entre 13 e 14 de marテァo, os brasileiros puderam ver um eclipse total lunar. "O deste ano foi ao contrテ。rio: nテウs vimos, mas o resto do mundo nテ」o", conta a pesquisadora. "O eclipse da Lua テゥ muito mais democrテ。tico que o do Sol."
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